segunda-feira, abril 18, 2005

Inter-Rail - 7º Dia

27 de Julho de 2001 - Nápoles

Acordamos cedo para ir para Nápoles e de seguida para Pompeia.
Chegamos a Nápoles e telefonamos para Pompeia para reservar quarto. Acontece que havia poucas camas e como não tínhamos a certeza se chegavam a tempo, decidimos ficar em Nápoles.
Horrível!!! O metro era horrível e sinistro.
Chegamos então à pousada e tudo parecia melhor.
Ficou feita a reserva e fomos dar uma volta.
Ai meu Deus! Q cidade horrenda. As pessoas são sinistras. Nas ruas não se percebe qual o sentido. Uma confusão total.
Ninguém respeita os semáforos e as passadeiras.
Tudo muito sujo.
Andamos uns metros, apareceu um tipo numa scooter a querer vender um telemóvel.
Quanto mais andávamos mais desiludidos estávamos.
Decidimos então ir só visitar as galerias Umberto I.
Enquanto íamos andando o Valter e o Rui foram ver roupas. Eu detesto andar às compras, mas enfim.
Mais uns metros à frente, outro tipo tentou vender uma câmara de vídeo digital.
Conseguimos chegar à galerias sãos e salvos.
Muito bonito, a única coisa que salvou o dia.
Fomos então a pé até à pousada. Passamos por umas ruas muito pobres. As casas de porta aberta davam para ver a miséria e a razão para tantos assaltos.
Como estávamos cheios de calor, tomamos um big duche e decidimos se íamos ou não a Pompeia.
O Valter não queria ir e não foi. Eu e o Rui lá nos metemos a caminho.
Quando chegamos à estação estava tudo avariado. O sistema de aviso de partidas e chegadas e das bilheteiras automáticas, estavam todos bloqueados.
Uma confusão total.
Fomos então perguntar às informações, ao q o senhor respondeu q o comboio para Pompeia era uma rede privada, pelo teríamos de nos deslocar a outro sitio.
Pagamos então 3500 LR para ir até Pompeia.
Uma seca enorme num comboio tipo metro sempre a parar.

Pompeia

Passados 45 minutos chegamos à Vila Mistério, descemos e fomos até à entrada.
Eram umas 6 e tal quando lá chegamos, senão o nosso espanto, mas a entrada para as ruínas tinham acabado de fechar.
O Rui só dizia:
- onde é que ele está? Eu vou-lhe bater! Deve Ter feito alguma promessa para nós não vermos.
Da parte de fora ainda dava para vermos alguma coisa.
Como estávamos cheios de fome fomos a uma pizzaria que ficava ali perto.
Comi uma pizza de cogumelos, que estava óptima.
Fizemos todo o caminho de regresso.

21h30 - Nápoles

quando entramos na pousada vinha o Valter a subir as escadas com o caderno na mão e uma carinha de pobrezinho.
Mas não estava triste porque tinha falado com montes de pessoal.
Fomos então até ao quarto porque queria imenso ir ao WC.
Quando entramos no quarto, uma voz disse:
- Hi!
Nós respondemos, e ele perguntou:
- Where are you from?
Ao que nós respondemos:
- Portugal.
- Eu sou brasileiro, podemos falar português. – disse ele
Tivemos uma longa conversa pela noite dentro.
O Bruno, assim se chamava o brasileiro, era um tipo muito fixe e estava a estudar em Udini.
Vinha em viagem, porque tinha ido passar uns dias a casa da namorada no sul.
Trocamos os emails e decidimos dormir.

1 Comments:

At 2:40 da tarde, Blogger vivencias said...

Coitada de minha irmã, uma desgraçada e sacrificada no meio da viagem, até teve de falar inglês com um brasileiro, imaginem...

 

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